Pequenos agricultores de MT apostam no cultivo do café 1p705v
Pequenos produtores têm investido cada vez mais na produção de café em Mato Grosso. Com 16,5 mil hectares de área plantada, o estado já tem aproximadamente quatro mil cafeicultores, segundo levantamento da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). De maneira geral, a cafeicultura mato-grossense é acompanhada por outra cultura, não sendo a […] 6j5vn
Pequenos produtores têm investido cada vez mais na produção de café em Mato Grosso. Com 16,5 mil hectares de área plantada, o estado já tem aproximadamente quatro mil cafeicultores, segundo levantamento da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
De maneira geral, a cafeicultura mato-grossense é acompanhada por outra cultura, não sendo a produção principal.
Os preços do grão vivem um bom momento, o que anima os produtores. A saca de 60 kg de café limpo é vendida atualmente por R$ 500, em média. No ano ado, o valor era R$ 330. A maior parte do grão é comercializada no mercado interno.
“O preço nunca esteve tão bom quanto neste ano”, disse Thiago Marim, engenheiro agrônomo da Empaer.
Em Mato Grosso, a cafeicultura é destaque em Colniza, Rondolândia, Cotriguaçu, Juína e Aripuanã. Juntas, essas localidades somam mais de 2 mil produtores. Porém, também há cultivo do grão em outros municípios, como Tangará da Serra.
O estado investe no café clonal, no qual é clonado um broto de um pé já produzindo, em vez de se fazer muda a partir de uma semente. A espécie cultivada é a Coffea canephora, na variedade Conilon/Robusta. A produção local é de em torno de 60 sacas por hectare.
Uma das características do café clonal é que não há necessidade de espaço amplo para o cultivo. Em cada hectare, por exemplo, cabem até 3.300 pés. No estado, cada produtor tem, em média, 2,5 hectares de área plantada.
O governo do estado deve distribuir 1,5 milhão de mudas do grão neste ano, sob responsabilidade da Seaf.
Revitalização 5c332
A produção de café no estado começou a ser revitalizada em 2015, após uma parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e a Empaer de Rondônia, que foi a que iniciou o cultivo do café clonal.
Esse processo de revitalização teve início na região Noroeste, onde já existiu a cultura do grão e há condição climática favorável ao cultivo, por se tratar de uma área mais amazônica. Desde então, já foram plantadas mais de 1 milhão de mudas de café. Somente em Colniza, são 11.500 hectares.
