Alfredo da Mota Menezes

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Resposta ao desafio 97c

A maior parte da produção hoje do estado vem desse bioma e, se houver algo maior por aí, a coisa teria que ser mais bem avaliada e discutida 6y14e

Estudos da Embrapa e da Universidade de Brasília mostram que a mudança climática pode afetar a produção no Cerrado. São duas instituições conhecidas e respeitadas na área de estudos e pesquisas. Se caminharam por aí é porque têm informações sérias sobre o assunto.

É um dado que deve preocupar Mato Grosso. A maior parta da produção hoje do estado vem desse bioma e, se houver algo maior por aí, a coisa teria que ser mais bem avaliada e discutida. Afetaria vários setores do estado.

Agro no Cerrado

O agro seria o primeiro e poderia ter problemas no emprego, renda, máquinas, tecnologia e outros. O poder público arrecadaria menos, o que poderia atingir áreas como educação e saúde pública. O comércio seria afetado também, lugar que se tem mais empregos no estado. São tão óbvias essas consequências que é até desnecessário espichar conversa.

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Esses alertas de que mudança climática pode afetar produção no Cerrado poderia ser também um começo para se aumentar a busca por alternativas de produção no estado. É até cansativo voltar a um deles: a agroindústria. Vem crescendo vagarosamente, com ênfase no biocombustível e na carne industrializada. Outros setores engatinham, no entanto.

No setor da madeira, por que não se tem algo maior por aí? Por que mandar ainda madeira somente cortada ou em tábuas para outros lugares? Não daria para enfrentar esse desafio e o estado ar a ser produtor em outras atividades industriais próprias da madeira? Falta mão de obra, capital, especialistas? Qual debate se tem sobre o assunto?

Qual a ênfase que se está dando à industrialização do algodão num estado que é o maior produtor nacional? Seria vergonhoso buscar apoio e orientação em lugares como Bahia e Ceará sobre esse assunto? Por que ficar esperando que a coisa aconteça e não buscar alternativas para fazer acontecer mesmo?

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Industrializar mais a soja ou o milho no estado não seria alternativa? E ainda se teria o famoso DDG ou o bagaço dessas leguminosas para alimentar gado, peixes, aves.

Falta mercado interno para a industrialização? Por que países com população pequena, em lugares diferentes do mundo e que não têm produção no campo, são grandes no setor industrial como tecido e praticamente vendem fora tudo que produzem? Não se preocuparam com mercado interno e sim vender fora.

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Depois dessa viagem, volta-se à preocupação sobre o crescente problema climático e o futuro do agro aqui e fora. Seria interessante que órgãos de pesquisas que estudam esses assuntos também mostrassem para a sociedade quais as alternativas para o agro diante de acontecimentos climáticos futuros?

Não se pode ar a ideia de que não se tem soluções futuras e ponto final. Não existe ponto final na história humana quando se enfrenta desafios. Aqui entra a famosa resposta ao desafio ou answer to challenge que move o mundo desde que o ser humano começou sua caminhada na terra. Quais as alternativas, gente?

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Alfredo da Mota Menezes , e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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