Sepultamento de animais domésticos em Cuiabá: Câmara rejeita veto e institui lei v3429

Os enterros gratuitos dos animais vão atender as famílias de baixa renda registradas no CadÚnico (Cadastro Único) e ONGs. Para o restante da população as taxas serão regulamentadas pela Central Funerária Municipal 1h5c2g

A Câmara Municipal em decisão divulgada nessa segunda-feira (26) rejeitou o veto da prefeitura de Cuiabá e instituiu lei para sepultamento de animais domésticos em cemitérios públicos da capital.

De acordo com a decisão a prefeitura tem 60 dias para regulamentar, contados a partir da data de publicação no Diário Oficial.

Cemiterio
Cemitério da Piedade. (Foto: Davi Vittorazzi)

À princípio, os enterros gratuitos dos animais vão atender as famílias de baixa renda registradas no CadÚnico (Cadastro Único) e ONGs.

Para o restante da população as taxas serão regulamentadas pela Central Funerária Municipal. Cemitérios particulares deverão estabelecer as regras para o sepultamento, reservando 10% da área total.

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O projeto 1d5w3m

De autoria do vereador Sargento Vidal (MDB), o projeto defende o sepultamento em cemitérios públicos para animais de estimação de pessoas de baixa renda, abrigados em ONGs e de protetores independentes cadastrados na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Embora a prefeitura reconheça que é necessário pensar na destinação adequada dos corpos de animais mortos, considerou que o projeto é inconstitucional, pois trata de assuntos relacionados à organização istrativa e aos serviços públicos.

Como funciona atualmente 5a7312

Em Cuiabá, a destinação de animais de pequeno porte mortos é regida pela lei municipal 436/2017. A secretária-adjunta de Bem-estar Animal, Tatiana Soares, explica que é de responsabilidade do tutor promover a destinação adequada.

“O dono do bichinho precisa procurar empresas de recolhimento de resíduos biológicos. Essas empresas são regulamentadas e fiscalizadas pela Vigilância Sanitária e têm todo aparato para fazer o descarte correto dos corpos dos animais de estimação”.

No caso da contratação, as empresas cobram conforme o peso do animal. O descarte é feito por incineração, o que parece doloroso em princípio, mas atende ao quesito da dignidade do animal e normas ambientais.

Enterrar o animal, segundo a secretária, não é uma opção. “Pela resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), enterrar animais promove a contaminação do solo, além disso, a desova em matas ou rios é crime. Em hipótese algum é permitido jogar os animais no lixo, no rio, ou enterrar”.

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