E eu nem queria ser mãe 344nn

Às mães do Rio Grande do Sul 2o1h34

Que mãe deste Brasil não deixou o nó na garganta desatar pelos olhos, quando viu o filho dormindo e pensou na situação das nossas irmãs gaúchas? 4q3315

Dias atrás rascunhei um texto sobre presentes do Dia das Mães que custam quase “zero reais”. Faria uma lista de coisas gostosas e sem muito custo para fazer com as mães, mas, diante dos últimos acontecimentos, não teria o menor sentido não dedicar este espaço às mães do Rio Grande do Sul.

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Mães do RS precisam da união materna (Foto Reprodução)

Indo mais além, pensei que as sugestões que daria, seriam justamente coisas que elas certamente vão demorar a viver novamente, como fazer um piquenique no quintal de casa, assistir a um filme num sábado à tarde juntinho dos filhos, tomar um café gostoso num domingo de manhã.

Mais do que isso, essas mulheres perderam as moradas que guardavam memórias dos primeiros os dos filhos. As águas engoliram as paredes que sustentavam as fotos dos natais, aniversários, formaturas. Cartas, roupas, objetos que contavam a história de vida até ali simplesmente não existem mais.

Os documentos se dissolveram junto a parte da história dessas mães que, claro, estão vivas, mas sentem o luto de ver a vida ser levada de uma hora para outra.

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Que mãe deste Brasil não deixou o nó na garganta desatar pelos olhos, quando viu o filho dormindo e pensou na situação das nossas irmãs gaúchas? Justo nós que sabemos bem navegar em águas inquietas neste mar aberto chamado maternidade…

Ser mãe é enxergar o rosto da prole em absolutamente toda criança que cruzar nosso caminho. Não faço ideia que é a dor de perder tudo, porém neste domingo sugiro que todas nós nos concentremos no simples.

Deixemos o glamour dos presentes de lado – agradecidas, claro – mas direcionemos nossos pensamentos àquelas que não só não sabem como será o Dia das Mães, como não têm a mínima noção do que será dos muitos dias que ainda virão.

Separem em casa o que pode ser doado. Se não há essa possibilidade, faça um pix ou ofereça a mão de obra num voluntariado.

E se nada disso for possível: reze, emane bons pensamentos, faça o que condiz com a tua crença, desde que seja voltado ao bem de mães e filhos que neste momento estão em situação de calamidade no Rio Grande do Sul.

Porque neste domingo, de alguma forma, todas as mães desse Brasil são um pouco gaúchas e estão juntas neste coração que sempre cabe mais um.

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista E eu nem queria ser mãe, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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