Comunicação de primeira 4a86f

Cê qué vê? Escuta! t1r2p

A frase que está no título deste texto faz parte do linguajar tradicional cuiabano e pode ser analisada de diferentes maneiras. Uma delas: para enxergar o que está ao redor, é preciso escutar, não basta somente falar. Para fluir e criar conexão, uma conversa deve ter a harmonia do “falar e escutar”.  

Luzimar Collares explica como ser um bom ouvinte

Quantos de nós não nos incomodamos quando, numa roda da conversa, alguém tenta centralizar o papo, não deixa o outro falar, não permite que o outro complete uma frase. Sejamos sinceros! É chato demais quando aquele com quem conversamos não sabe escutar. E qual mensagem esse comportamento a? “Só ele/ela tem a razão”. “O que tenho a dizer não interessa a essa pessoa”. “Ele/ela se acha melhor que os outros, pois só ele/ela quer falar”. E saber ouvir não significa somente ficar calado enquanto o outro fala, só esperando a vez de falar. É preciso prestar atenção, se concentrar naquilo que o outro está dizendo, não fazer outra coisa enquanto está ouvindo.

No processo da boa comunicação, temos o papel de emissor e de receptor. Portanto, precisamos saber ouvir, ter uma escuta ativa. Para isso é preciso ter empatia, se colocar no lugar do outro, prestar atenção, fazer perguntas e até mesmo reforçar com suas próprias palavras aquilo que foi dito pelo outro. Quando abrimos os ouvidos e escutamos o outro de verdade, conseguimos entender o lado da outra pessoa, suas necessidades e até mesmo suas emoções.

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Para quem trabalha com vendas, por exemplo, é algo essencial. Saber vender não é somente ter boa lábia para convencer alguém a comprar um produto ou serviço. Antes de mais nada, o vendedor precisa saber qual a necessidade do possível cliente para, a partir daí, oferecer seu produto ou serviço. E nada melhor para entender essa necessidade que ouvir o que o outro tem a dizer. E não só o vendedor pode ter melhores resultados quando aprende a escutar de forma ativa. O mesmo se aplica ao médico, professor, advogado, juiz, jornalista, entre tantos profissionais, que também dependem de ouvir o outro para que seu desempenho seja melhor.    

E há técnicas para aprender a ser um bom ouvinte, assim como existem técnicas para aprender a falar bem. Na internet é possível fazer cursos de escutatória ou escuta ativa. O franco-brasileiro Thomas Brieu, pesquisador em comunicação interpessoal, explica que saber ouvir pode melhorar relacionamentos pessoais e profissionais, evitar mal-entendidos e conflitos. E, acima de tudo, escutar de verdade é sinal de respeito com quem você está se comunicando.  

O Primeira Página quer saber:

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Comunicação de primeira, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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