Documentário: como Colégio Osvaldo Cruz ajudou a construir Campo Grande? 6x3536
Atual sede da Escola de Saúde, prédio marcou a evolução econômica e social da região central 2y6j5m
O centenário Colégio Osvaldo Cruz, localizado na área central de Campo Grande, ganhou um documentário. O prédio, onde atualmente funciona a Escola de Saúde, é tido como parte da história e evolução da Capital e de Mato Grosso do Sul. O filme terá lançamento na terça-feira (29), às 19h.

Produzido pela Ambiente Cultural, com apoio do Centro Histórico e Cultural da Santa Casa e incentivado pelo FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais), o evento vai ser realizado no auditório do hospital e será aberto ao público.
A estrutura homenageada marcou não somente o desenvolvimento da cidade, como ainda, o aprendizado de figuras significativas da história regional. Uma delas é a atual presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, que argumentou sobre a importância do projeto. “É um local que faz parte da minha vida, onde ei minha infância, adolescência e juventude”, revela a presidente da Santa Casa de Campo Grande.
“Nós não amamos aquilo que não conhecemos. E nós temos que preservar a história do nosso país, a história da nossa cidade. O Colégio Osvaldo Cruz guarda toda essa memória”
Alir Terra Lima
Um olhar cinematográfico
O projeto foi realizado em parceria com o professor, arqueólogo e historiador, Dr. Gilson Rodolfo Martins, que argumentou sobre a importância do colégio para a construção da educação no estado. “Como patrimônio histórico-cultural, vendo a restauração e a transferência da Escola de Saúde para lá, decidimos apresentar um projeto no FIC de audiovisual que registre tudo isso. É um lugar de memória da história da educação”, destacou.
Uma das vertentes de abordagem da produção audiovisual, se volta a influência do prédio para a evolução da região, que tem em sua proximidade pontos turísticos que fazem parte da criação e do desenvolvimento social e econômico da capital. “Ali tem o Mercadão, o Horto, a confluência dos dois córregos, a ferrovia, a Morada dos Baís, a Casa do Artesão. Naquele miolo está o espaço geográfico fundador de Campo Grande, onde começou a cidade”, esclareceu o professor.
“Esse documentário exigiu um cuidado especial ao dar voz a esses elementos históricos e emocionais para criar uma ponte entre o ado e o futuro. Esse processo de capturar memórias e transformá-las em um relato significativo, foi um desafio enriquecedor dessa produção”
Ara Martins
Para uma das idealizadoras do filme, Ara Martins, um dos pontos mais interessantes foi resgatar as histórias pessoais e coletivas associadas ao edifício, mas, além disso, também houve a parte prática. “O desafio de equilibrar a preservação do valor arquitetônico com as mudanças necessárias para adaptá-lo ao presente também foi um aspecto fascinante, pois envolveu decisões que impactaram diretamente a comunidade”, pontuou.
Comentários (1) 2w2z4q
Que maravilha! Vivi muitos anos no Horto Florestal, morava nos lá. Toda tarde ia jogar bola.no Campo.onde hoje se encontra o esqueleto de um apar hotel. Estudei no COC.