Copom reduz juros básicos da economia para 13,25% ao ano 3g5z54
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, avaliou a redução como positiva para economia de Mato Grosso do Sul 176p3r
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, nesta quarta-feira (2). O placar de votação pela redução foi de 5 votos a 4. Em comunicado, o Comitê informou que a queda da inflação possibilitou a redução nos juros.

A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, no ápice da pandemia, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano.
Na avaliação do presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, a redução é um sinal claro para o mercado de que a economia está agora, depois de conter a inflação, voltando a se estabilizar.
“Os juros estão quebrando as empresas e essas taxas que estavam até então eram impraticáveis. No entanto, essa redução ainda é tímida e os efeitos positivos dessa decisão do Copom só serão percebidos após um intervalo considerável de tempo. Ou seja, mesmo com a redução observada a Selic seguirá ainda muito acima daquele nível que é compreendido como neutro. Em que promove o controle da inflação, mas sem desestimular o crescimento da economia”, afirmou Longen.
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Longen acredita que a decisão de cortar os juros em 0,5% anima empresários e investidores.
“Esse é um sinal claro de esperança de que até o final do ano se possa chegar em 12%, e aos poucos se aproxime do percentual da inflação. Resumindo, é um sinal positivo, mas precisa baixar mais e dá esperança para que possamos retomar os investimentos todos”, finalizou.
Em comunicado ao anunciar a redução, o Copon ainda adiantou que os membros do colegiado preveem, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões.
“O comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”, destacou o texto.