Cesare Battisti é condenado por tentar fugir do Brasil com dólares e euros 2kvp
Acusado de terrorismo na Itália, Cesare foi condenado pela 3ª Vara Federal de Campo Grande após denúncia do Ministério Público Federal 1m1m1v
Cinco anos após ser pego tentando sair do Brasil pela fronteira em Corumbá (MS), rumo à Bolívia, com US$ 6 mil e 1,3 mil euros, Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Itália, foi condenado pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, após denúncia do Ministério Público Federal.
Na decisão, o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira decidiu que Cesare fique preso por 1 ano, 11 meses e 10 dias de reclusão, em regime semiaberto, além de 40 dias-multa, o que representa 40 salários mínimos equivalentes a data do fato, um montante de mais de R$ 37 mil.
O MPF alegou na denúncia que Battisti alegou estar entrando na Bolívia para pescar e fazer compras. Entretanto, após vistoria no veículo que dirigia, nenhum material de pesca foi encontrado, exceto um recipiente com vestígios de cocaína.
A fundamentação do juiz foi de que o condenado pretendia ficar por alguns dias na Bolívia, onde pediria asilo político.
Procurada pela reportagem da TV Morena, a defesa de Cesare Battisti informou que vai recorrer em 2ª e 3ª instância sobre a condenação e que tomou conhecimento da mesma no dia de hoje (1).
“A defesa de Cesare Battisti informa que obteve hoje conhecimento da sentença proferida pelo Juízo Criminal de Campo Grande e que irá apresentar o recurso cabível ao Tribunal Regional Federal, entendendo existir equívocos a serem corrigidos. A defesa já apresentou elementos indicando que não houve a prática de infração penal por Cesare Battisti e tem confiança que a Justiça reconhecerá a sua inocência”.
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Em 2017, quando tentava ir à Bolívia, Battisti estava no Brasil. O italiano foi preso e logo após recebeu liberdade provisória. Após ser solto, ele ficou morando em São Paulo. Em 2019, o italiano que estava como status de fugitivo foi capturado na Bolívia, após cerca de 40 anos foragido da Itália. Em seguida ele foi encaminhado extraditado para seu país de origem.
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Ex-ativista do Proletários Armados pelo Comunismo, um grupo denominado militante e terrorista de extrema-esquerda cometeu diversos atos ilegais na Itália durante o período conhecido como Anos de Chumbo, considerados terroristas.
Ele foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios praticados.
