Conselheiro do TCE-MS vai retirar tornozeleira para tratar câncer de próstata 10282d

Waldir Neves colocou o equipamento no dia 14 de dezembro; menos de dez dias depois, a defesa entrou com pedido para retirada 3l3u40

Monitorado por tornozeleira eletrônica desde que foi alvo da Operação Terceirização de Ouro – ação que apura fraudes nas licitações feitas dentro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), o conselheiro Waldir Neves Barbosa foi autorizado a retirar o equipamento para tratamento contra câncer de próstata.

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Waldir Neves como conselheiro do TCE-MS (Foto: TCE-MS)

Ao lado dos também conselheiros Iran Coelho das Neves e Ronaldo Chadid, Waldir foi afastado do cargo no dia 8 de dezembro, quando a operação contra o esquema de corrupção foi realizada. Na mesma data, os três foram sentenciados a instalarem tornozeleiras por um prazo de 180 dias, ficarem longe do prédio do Tribunal e não conversar com nenhum dos investigados.

Apesar disso, Waldir só colocou a tornozeleira no dia 14 de dezembro. Menos de dez dias depois, a defesa do conselheiro entrou com um pedido para que o equipamento fosse retirado.

O motivo, explicou, é o diagnóstico de câncer de próstata e a necessidade de cirurgias.

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No documento analisado pelo juiz Alessandro Carlo Meliso Rodrigues, Waldir detalhou que já está em tratamento, mas para fazer o pré-operatórios (ressonância) e a cirurgia em si, não poderá ser feita com metais no corpo, nem mesmo durante o tempo em que ficar internado.

Ainda segundo o pedido feito a justiça, o procedimento para retirar o tumor acontece nesta quarta-feira, 21 de dezembro, em São Paulo. Levando em consideração que “a Constituição Federal garante a todos o direito à saúde”, o juiz determinou a retirada imediata do equipamento.

“Assim, autorizo a imediata retirada do aparelho de monitoramento eletrônico para que a parte possa realizar os exames e cirurgia necessários ao restabelecimento de sua saúde, devendo, após a alta médica, ser reinserido na medida cautelar”, confirmou o magistrado.

Além dos três conselheiros, três servidores foram alvos da operação, Thais Xavier Ferreira da Costa, Douglas Avedikian e o ex-servidor Parajara Moraes Alves Júnior. Eles também precisaram colocar tornozeleira e foram afastados das funções.

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