Consórcio da Arena Pantanal pode ter que devolver R$ 13 mi ao Estado 571h1u

O processo istrativo estava instaurado desde 2018, com base na Lei Anticorrupção 502j6w

O Consórcio C.L.E Arena Pantanal foi condenado por processo istrativo do Estado de Mato Grosso a devolver R$ 12,9 milhões aos cofres públicos estaduais.

A decisão pela devolução levou em conta as determinações da CGE (Controladoria Geral do Estado) e Sinfra (Secretaria de Infraestrutura e Logística). O consórcio foi responsável pela parte de tecnologia da Arena.

Consócio punido foi responsável pelas obras de tecnologia da Arena Pantanal. (Foto: Daniel B Meneses/Secom-MT)
Consócio punido foi responsável pelas obras de tecnologia da Arena Pantanal. (Foto: Daniel B Meneses/Secom-MT)

O Governo do Estado entendeu que houve a inexecução do Contrato nº 026/2013, da extinta Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), que causou prejuízo aos cofres públicos estaduais.

O processo istrativo estava instaurado desde 2018, com base na Lei Anticorrupção.

O consórcio de tecnologia foi formado pelas empresas Canal Livre Comércio e Serviços Ltda e ETEL Engenharia Montagens e Automação Ltda.

A reportagem tentou contato com o consórcio mas ainda não obteve retorno.

O Consórcio C.L.E Arena Pantanal também foi sancionado com impedimento de licitar e contratar com o Estado de Mato Grosso, descredenciamento como licitante do sistema do aquisições do Estado, por 5 anos, e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a istração pública por 2 anos.

Segundo o governo ficou comprovado que o Consórcio deixou de prestar os serviços contratados ou os realizaram em especificações e prazos diferentes do estabelecido. Porém, foi remunerado em totalidade, gerando prejuízo ao erário no valor de R$ 12.995.603,72.

O consórcio foi rompido em novembro de 2019 e aplicou multa contratual no valor de R$ 837.416,49. Antes da condenação, o consócio assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o TCE-MT (Tribunal de Contas do Estado) em 2018, visando a retomada e conclusão dos serviços, mas o objetivo não foi atingido. O TCE rescindiu o TAC em janeiro de 2023.

Segundo o Estado, a instauração do processo istrativo de responsabilização foi fundamentada em indícios de autoria e materialidade contidos em auditorias realizadas pela CGE nos anos de 2014 e 2015 e no acordo de colaboração do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

Quanto à acusação de pagamento de propina a agentes públicos, o Consórcio e as empresas que o compõem foram absolvidos no processo de responsabilização por insuficiência de provas.

O contrato foi rompido em 2019.

FALE COM O PP 3d6e12

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso, clique aqui. Curta o nosso Facebook e siga a gente no Instagram.

Leia também em Justiça! 321n1d

  1. TRE suspende cassação de mandato de vereador de MT acusado de receber apoio de facção 2s5353

    O TRE-MT suspendeu a cassação do vereador de Rondonópolis, o Dr. Ary...

  2. Justiça converte em preventiva prisão de empresário que matou a amante grávida em MT 3j1qr

    A Justiça converteu em preventiva a prisão de Yuri Alexandre Rodrigues, acusado...

  3. Ricker Maximiano de Moraes, um policial militar de 35 anos, é suspeito de matar esposa em Cuiabá. (Foto: Reprodução)

    MP denuncia PM por feminicídio e pede exclusão da corporação 4q2a4u

    O Ministério Público de Mato Grosso denunciou nesta sexta-feira (6), o Policial...

  4. cães

    Cães ajudam crianças a superar trauma do abuso em depoimento à justiça 184j5h

    Projeto "Patas que Acolhem" é inédito em Mato Grosso do Sul. ...

  5. Trabalhadores resgatados

    Sete paraguaios são resgatados de trabalho análogo à escravidão em MS 694w3d

    Sete trabalhadores paraguaios, entre eles dois adolescentes, foram resgatados de condições degradantes...

  6. Carla Zambelli

    Carla Zambelli: STF rejeita recurso e confirma 10 anos de prisão 2a4o3b

    O STF rejeitou o recurso apresentado pela deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP)...