Empresário e assessor de Claudinho Serra estão entre presos pelo Gaeco 5g4h1g

Foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão, na 4ª fase da Operação Tromper 1g6w2m

Durante cumprimento da 4ª fase da Operação Tromper, que prendeu o ex-vereador de Campo Grande Claudinho Serra, outras duas pessoas também acabaram detidas, conforme mandado de prisão expedido pela Justiça. Os alvos foram: Carmo Name Júnior, assessor do político, e Cleiton Nonato Correia. As prisões aconteceram na manhã desta quinta-feira (5).

Claudinho Serra
Carmo Name Júnior (à esquerda) e Claudinho Serra (à direita), presos nesta quinta-feira pelo gaeco (Foto: divulgação)

A ação aconteceu após investigação contra a organização criminosa, voltada às fraudes em licitações e contratos istrativos na prefeitura de Sidrolândia.

Claudinho já havia sido preso em abril de 2024, durante cumprimento da 3ª fase. Porém, foi solto com uso de tornozeleira eletrônica meses depois. Agora, voltou à prisão, pois foi identificada que o grupo criminoso continuava operando, mesmo após o início da Operação, segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Na investigação, o MPMS constatou que contratos identificados, além de objetos da investigação, alcançaram o montante aproximado de R$ 20 milhões. 

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Nesta quinta-feira (5), o apartamento do ex-vereador, localizado no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande, foi alvo de mandado de busca e apreensão. O advogado do ex-parlamentar, Tiago Bunning, disse que não foi comunicada a prática de crime e o cliente segue sendo monitorado com uso de tornozeleira eletrônica desde abril do ano ado. 

“Cláudio Serra Filho está afastado da vida pública e não ocupa mais cargo político. Está sob monitoramento eletrônico, fazendo uso de tornozeleira desde 26/04/2024, ou seja, há 14 meses. Neste período não foi comunicada a prática de crime e não houve violação das medidas cautelares. Não existem motivos para uma nova ordem de prisão. A defesa aguarda ter o aos autos para se manifestar a respeito do conteúdo da investigação”, afirmou em nota. 

Genro da ex-prefeita do município, Vanda Camilo, ele foi secretário de Fazenda em 2021. Antes, ocupou a pasta de Esportes. Conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o Gaeco voltou às ruas porque, mesmo com alvos denunciados e monitorados, a atuação da organização criminosa permaneceu ativa.

Em parceria com o GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), o grupo reuniu elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.

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A organização, que envolve funcionários públicos (agora exonerados) e empresários, foi desmantelada no dia 3 de abril de 2024, data em que Claudinho e outros sete nomes foram presos devido à terceira fase da Operação Tromper.

À época, ele estava há pouco menos de um mês como titular na Câmara Municipal de Campo Grande. A prisão durou praticamente tanto quanto seu mandato: 23 dias. Depois foi substituída pelo uso da tornozeleira, entre outras medidas.

Se tornaram réus 2x5k25

Em abril de 2024, o juiz criminal Fernando Moreira Freitas da Silva, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público, contra o ex-vereador. À época, ele e outros 21 investigados se tornaram réus no processo que envolve o esquema de corrupção na prefeitura. 

No documento, o juiz reforçou que há “prova da materialidade dos crimes” e “indícios suficientes da autoria” na denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul com base nas investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Entre os nomes, estão Cleiton Nonato e Carmo Name, presos na 4ª fase da Operação nesta quinta-feira (5). 

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