Alfredo da Mota Menezes

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Economia verde, fonte de renda 5d566y

Esse tema é recorrente nesta coluna porque envolve demais as coisas do estado e não se vê um debate mais forte em torno disso 4g661j

Um tema tem merecido cada dia mais atenção mundial. Já até inventaram um nome: economia verde. Assunto que no Brasil e principalmente Mato Grosso está na crista da onda. Num acordo internacional em Paris ficou acertado que o mundo teria que zerar emissões de carbono até o ano 2050. Se vai conseguir ou não é a grande pergunta.

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Economia verde (Fonte: reprodução internet)

Redução de carbono é grande meta mundial. Reduzindo essas emissões diminuiria o aumento da temperatura pelo mundo, fato inegável hoje. Um dos objetivos seria sair do uso de combustível fóssil para energia renovável.

A intenção básica seria o país remover da atmosfera o volume de gás que emite. Caminhos existem e os mais citados seriam plantar árvores, restaurar pastagens, zerar derrubadas de florestas. Parece até que falam do Brasil e da África que ainda têm isso para ser cuidado. Na Europa, para repor esses carbonos, quase não tem mais árvores ou pastagens, teria que substituir o combustível fóssil por outros, o que não é fácil no momento.

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No caso brasileiro e de MT o caminho parece traçado. E existe até, por parte de alguns compradores de produtos, ameaças de não comprar se não forem tomados alguns cuidados com o meio ambiente.

Esse tema é recorrente nesta coluna porque envolve demais as coisas do estado e não se vê um debate mais forte em torno disso. Será que não se precisa mais aqui derrubar nem um pé de pau, como se dizia antigamente? Que o que foi derrubado seria suficiente para produzir para agora e o futuro e ganhar dinheiro com isso? Tem algum levantamento bem feito de quantas terras degradadas existem e estão em condições de serem incorporadas ao processo produtivo? Quantos hectares também de pastagens e onde estão?

Talvez fosse interessante ter tudo isso prontinho para ser mostrado para quem quer que seja pelo mundo. E com isso mostrar que o estado não estaria mais derrubando tanta floresta. Usar o que foi feito no ado, certo ou errado, para ganhar dinheiro. Talvez esteja aí uma das maiores fontes de entrada de recursos para o futuro.

Continuando nas perguntas. Tem alguma estatística geral que fala que o estado derrubou tantos quilômetros de floresta ao longo da história. Que estaria preservado outros tantos quilômetros. Será que o exterior confiaria nesses dados? Como fazê-los acreditar? Trazê-los aqui?

Parece conversa sem sentido, mas como esse assunto é importante para o mundo, se o estado tiver dados concretos e positivos, a impressão negativa talvez mude. Se ocorresse, o estado ganharia em muitas direções.

A verdade é que a tal da economia verde pode ser alternativa de ganhos financeiros. Será que teremos num futuro até mesmo produtores rurais do agro deixando sua atividade hoje para essa outra alternativa de ganho econômico? Ficar em casa sentadinho, preservando os muitos hectares com reflorestamento, e ganhando um bom dinheiro por ano?

Nessa geração de empreendedores talvez não mas quem sabe na dos seus descendentes. Será que se chegaria um dia em que reflorestar daria mais lucro do que plantar grãos?

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Alfredo da Mota Menezes , e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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