Câmara de Cuiabá nega ilegalidade na cassação de Paccola 1q3p2l

Vereador Paccola questiona na Justiça possíveis ilegalidade cometida pela Câmara Municipal de Cuiabá. 6d6h42

Após ser notificado pela Justiça a se pronunciar, o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná (MDB), negou nesta terça-feira (18) que tenha havido ilegalidade na análise do processo que gerou a cassação do agora ex-vereador Tenente-coronel Paccola (Republicanos). O parlamentar teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar na sessão extraordinária do dia 5 de outubro.

Paccola desiste de licença. (Foto: Reprodução)
Paccola foi cassado pela Câmara de Cuiabá. (Foto: Reprodução)

“A Procuradoria da Câmara Municipal de Cuiabá vai responder todos os questionamentos do magistrado. Temos um prazo de dez dias, mas tenho certeza que a resposta será feita antes”, disse.

Veja o que se sabe sobre o caso Paccola

Um dos argumentos do recurso de Paccola é de que a vereadora Edna Sampaio (PT), autora o pedido de investigação por quebra de decoro, não poderia participar da votação que culminou na cassação do parlamentar.

“Não procede, porque trata-se um processo de cassação, o vereador tem sim o direito de votar. Como também o presidente tem direito de votar. Entretanto, tudo será respondido através da nossa Procuradoria”, afirmou.

O parlamentar destacou que o processo que levou à cassação do vereador foi tratado com cautela.

O vereador Paccola argumentou seis pontos na decisão que levou à sua cassação. São elas:

  • A denunciante proferiu voto que formou a maioria absoluta;
  • decadência do prazo para a conclusão dos trabalhos;
  • Inobservância do Decreto Lei n° 201/1967 e interpretação da Súmula 46 do STF;
  • Inobservância de quórum da maioria absoluta;
  • Violação do devido processo legal;
  • Incompetência da Câmara; Municipal para deliberar sobre a ocorrência de ato indecoroso – Soberania do Tribunal do Júri.

Cassação de Paccola 4n2l16

Paccola teve o mandato de vereador cassado por quebra de decoro parlamentar numa sessão extraordinária realizada na Câmara de Cuiabá na quarta-feira (5) que durou mais de 4 horas. O pedido foi feito pela vereadora Edna Sampaio (PT) ainda em julho, após o assassinato do agente do socioeducativo Alexandre Myiagawa.

Eram necessários 13 votos para Paccola perder o mandato. E foi justamente esse o número de vereadores que aprovaram o pedido. Cinco vereadores votaram contra, três se abstiveram e outros quatro vereadores faltaram a votação.

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