Gustavo Padilha assume lugar de Sargento Joelson na Câmara de Cuiabá 4oe2d

Rafael Yonekubo (PL) assumiria o lugar de Felipe Corrêa, mas a posse foi transferida para quinta-feira (15) 1737z

O agrônomo Gustavo Padilha (PSB) tomou posse como vereador na manhã desta terça-feira (13), na Câmara de Cuiabá. Ele assume o lugar de Sargento Joelson (PSB), afastado por tempo indeterminado, após denúncia de suposto recebimento de propina durante as obras de construção do Contorno Leste.

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Gustavo Padilha assume no lugar do Sargento Joelson. (Foto: reprodução)

Nas eleições de 2024, Gustavo recebeu 2.113 votos e é o primeiro suplente do PSB. Ele já atuou como secretário adjunto da Agricultura Familiar.

Também seria empossado nesta terça, o segundo suplente do PL, Rafael Yonekubo, no lugar de Felipe Corrêa, que tomou posso nessa segunda-feira, mas se licenciou. Entretanto, a posse de Yonekubo foi remarcada para a próxima quinta-feira (15).

Esquema de recebimento de propina 4ll3x

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), deflagrou, em 24 de abril, a Operação Perfídia, com o objetivo de investigar crimes de corrupção na Câmara Municipal de Cuiabá, envolvendo a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos gabinetes dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), que, posteriormente, foram afastados dos exercícios das funções públicas por tempo indeterminado, após decisão da juíza Edina Ederli Coutinho.

Segundo a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), os vereadores Sargento Joelson e Chico 2000 teriam solicitado R$ 250 mil em propina à empresa HB 20 Construções EIRELI em troca de apoio à tramitação e aprovação de um projeto de lei que autorizava o parcelamento de dívidas tributárias da Prefeitura de Cuiabá. A medida destravaria pagamentos pendentes à empreiteira, responsável pelas obras do Contorno Leste.

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Vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) foram afastados do cargo. (Foto: Reprodução)

Parte da propina — R$ 150 mil — teria sido paga via Pix a um intermediário, identificado como José Márcio da Silva Cunha. Os outros R$ 100 mil teriam sido entregues em espécie diretamente ao vereador Sargento Joelson, inclusive com rees realizados dentro do gabinete parlamentar.

Poucos dias após a aprovação do projeto, em 21 de setembro de 2023, a HB 20 recebeu R$ 4,8 milhões da Prefeitura, o maior ree registrado no contrato até aquele momento. A Polícia Civil reuniu áudios, mensagens trocadas por WhatsApp e documentos bancários que, segundo os investigadores, confirmam a negociação de vantagens indevidas. As conversas foram cruzadas com as datas das sessões da Câmara e dos rees públicos à empresa.

Além dos dois parlamentares, também são investigados Jean Martins e Silva Nunes, Glaudecir Duarte Preza e o intermediário financeiro José Márcio da Silva Cunha. Todos tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos durante a Operação Perfídia.

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