Vereador Claudinho Serra vai ficar encostado pelo INSS? a4948

Parlamentar está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e alegou abalo psicológico para pegar licença para tratar saúde 5s2n4q

Quando o trabalhador privado pega um atestado, já sabe. Se ar de 15 dias, terá de acionar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para continuar recebendo os vencimentos, o que muitos acabam chamando de ficar “encostado”. Nesta terça-feira (30), o vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB) apresentou um atestado de 30 dias à Câmara Municipal e, por isso a dúvida surgiu: quem vai pagar?

Vereador Claudio Serra
O vereador Claudio Serra, que apresentou atestado à Câmara (Foto: rede social)

“O vereador não tem salário, ele tem subsídio. Então o vereador, ele justificando a ausência das sessões com o atestado médico, não pode ser descontado. Isso é lei federal, eu não vou atropelar a lei federal, eu tenho que cumprir a lei. Senão quem é processado sou eu. Ele, por exemplo, desconta o INSS dele”, declarou o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Augusto Borges (PSDB).

Carlão acrescentou que fez uma consulta à Procuradoria Jurídica da Câmara para definir o procedimento de pagamento ao vereador. “O que eu perguntei para o procurador é se ele vai ficar 15 dias na câmara e 15 dias pelo INSS ou se ele vai ficar os 30 dias na Câmara”.

Claudinho Serra ficou preso por 23 dias, por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção em Sidrolândia, da época em que foi secretário de fazenda no município vizinho a Campo Grande.

Nesse período, faltou a sete sessões, que serão descontadas do subsídio, segundo a presidência da Câmara.

A sessão desta terça-feira (30) seria a primeira do parlamentar depois de conseguir a liberdade, mas ele decidiu pedir licença de saúde. Alegou estar abalado psicologicamente após ar os mais de vinte dias na prisão.

Enquanto esteve na cadeia, por exemplo, um dos colegas da cela 17, no Centro de Triagem Anísio Lima, ou mal e acabou morrendo.

Quanto ganha o vereador? 5b1y4s

No mês de março, o Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho recebeu R$ 14 mil líquidos de remuneração.

O valor bruto foi de R$ 18.991,69. Foram descontados R$ 4.985,63 de Imposto de Renda e outros R$ 908,85 de previdência, para fins de aposentadoria pelo poder público.

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Claudio Serra foi preso no contexto da operação Tromper, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investiga esquema de desvio de dinheiro da prefeitura de Sidrolândia, onde foi secretário antes de se tornar parlamentar.

Foi solto na sexta-feira ada, mediante o uso de tornozeleira eletrônica pelo prazo de 180 dias.

O Primeira Página tentou contato com o vereador no número de celular que ele usava, e não houve retorno.

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Comentários (1) 2w2z4q

  • Alessandro

    O atestado quem forneceu foi a esposa?

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