Defesa apela a reprodução simulada para inocentar mulher e filha de serial killer 4a6u2l

Por determinação do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, vai ser feita a reprodução simulada da cena da morte de José Leonel Ferreira dos Santos, comerciante de 61 anos que foi achado enterrado no quintal da própria casa, no dia 7 de maio do ano ado. Foi a descoberta […] x3219

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Cozinha da casa da vítima, que estava sendo usada pela família do serial killer. (Foto: Reprodução de processo)

Por determinação do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, vai ser feita a reprodução simulada da cena da morte de José Leonel Ferreira dos Santos, comerciante de 61 anos que foi achado enterrado no quintal da própria casa, no dia 7 de maio do ano ado. Foi a descoberta da morte dele que levou a Polícia Civil a identificar o serial killer Cleber de Souza Carvalho, de 44 anos, o “Filé”, que confessou 7 mortes e está preso aguardando julgamento.

Foi a defesa que solicitou a providência ao magistrado, com o objetivo de livrar a esposa e a filha de Cleber da acusação por participação na morte de José Leonel. A mulher, Roselaine Tavares Gonçalves, de 43 anos, está presa, em Corumbá. A filha, de 20 anos, foi colocada em liberdade, depois que laudo psiquiátrico diagnosticou a jovem como deficiente intelectual.

O argumento dos advogados para pedir que a cena seja reproduzida pela polícia é de que Cleber afirma ter agido sozinho. Também foi solicitado, e autorizado pelo magistrado, um novo exame com luminol no imóvel onde aconteceu o crime, no intuito de determinar em qual cômodo aconteceu o homicídio.

Os advogados, Dhyego Fernandes Alfonso e José Vinicius Teixeira de Andrade, solicitaram ainda dados telemáticos, do telefone de pai, mãe e filha, igualmente com a intenção de tirar delas a acusação de participar dos fatos narrados na denúncia feita a partir da investigação policial.

Não há data prevista para a realização dos procedimentos solicitados. A promotora Luciana Amaral já apresentou seus quesitos, ou seja, perguntas a serem respondidas, e agora falta a representação dos réus fazer isso. Só depois, o documento vai para a delegacia para cumprimento da determinação.

O que diz o serial killler 1f1n1f

Cleber afirma ter matado o comerciante durante um desentendimento depois que alugou parte do imóvel e pediu para fazer mudanças, como o fechamento de uma porta. Segundo sua versão, a vítima desistiu da alteração, os dois acabaram brigando e Cleber atingiu o comerciante com pauladas na cabeça e depois enterrou no terreno.

A família seguiu morando na casa, na Vila Planalto, e até recebendo visitas como se a casa fosse deles. Na região, boa parte dos moradores não têm título de posse, o que permite negociações informais dos terrenos.


No dia 7 de maio do ano ado, quando o crime foi descoberto, primeiro foram presas as duas mulheres, que levaram os investigadores até Cleber. Com a prisão preventiva decretada, ele ficou foragido até 15 de maio, quando foi capturado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar e confessou não apenas a morte do comerciante, mas outras seis, todas com características semelhantes.

O serial killer escolhia homens sozinhos e, depois dos assassinatos, ficava com bens da vítima. Há comprovação de venda apresentada nos inquéritos conduzidos pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).

Serial killler ajuda a localizar restos mortais.
Serial killer ajuda a localizar restos mortais.


Todos os inquéritos já foram relatados à Justiça. A confissão de Cleber está em depoimento dado em junho do ano ado ao delegado Carlos Delano, em que ele diz ter cometido sete homicídios.

Quando foi preso, “Filé” ajudou nas escavações para localizar os restos mortais das vítimas.

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Dos sete casos, o que está mais adiantado é sobre o assassinato de Timóteo Pontes Roman, de 62 anos, o segundo que foi descoberto. Ele foi morto na casa dele, onde Cleber estava fazendo um serviço de pedreiro, e jogado num poço, aos fundos do quintal.


Esse processo já teve o júri popular marcado, para 29 de outubro. A defesa de Cleber, porém, entrou com pedido para transferência da data para novembro, sob alegação de ter outro compromisso agendado no dia. O juiz ainda não decidiu se vai aceitar a mudança.

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