Empresária suspeita de mandar matar advogado em MT não será indiciada 3336e
Maria Angélica Gontijo, suspeita de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, havia sido solta em janeiro deste ano pela Justiça e não será indiciada pelo crime 4y3h4s
A empresária Maria Angélica Gontijo, suspeita de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, não será mais indiciada por envolvimento no crime. O delegado Nilson Farias explicou à reportagem que não há provas concretas que liguem a suspeita ao crime.
Ouça abaixo mais detalhes com o repórter Renato Silva, da rádio Centro América FM ?:

Empresária não será indiciada 5y205a
A decisão por não indiciar a empresária foi afirmada pela Polícia Civil nessa quinta-feira (1º), após o depoimento do coronel aposentado do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini, de 68 anos – apontado nas investigações como o financiador do assassinato de Zampieri.
Maria Angélica era suspeita de encomendar a morte do advogado – morto com 10 tiros no dia 5 de dezembro do ano ado – por uma suposta disputa de terras.
A tese foi descartada durante a investigação e, no momento, a polícia busca entender qual teria sido a real motivação do assassinato e quem seria o mandante.
Suspeita solta pela Justiça 3e2t4i
No dia 19 de janeiro deste ano, a empresária Maria Angélica teve a soltura aprovada pela Justiça e ou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica.
A suspeita estava presa temporariamente em Cuiabá e, de acordo com o juiz João Bosco Soares da Silva, não houve requisitos que justificassem a prorrogação da prisão.

Ela foi presa no dia 20 de dezembro do ano ado, em Patos de Minas. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, ela teria ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares, no município de Ribeirão Cascalheira, região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.
Segundo o delegado Edison Pick, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá, apesar de morar em Minas Gerais, a suspeita estava em Cuiabá no dia do crime.
Entretanto, conforme a decisão judicial divulgada nesta sexta-feira, não houve requisitos concretos que justificassem o pedido de prorrogação da prisão da suspeita.
A defesa de Maria Angélica informou ao Primeira Página que, além disso, não existem provas concretas que liguem a empresária ao assassinato do advogado.
Coronel preso 596m6d
O coronel aposentado do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini, está preso há duas semanas no 44º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército na Capital.
Uma equipe da Polícia Civil esteve no quartel, para ouvir o depoimento do investigado nessa quinta-feira (1º). Ele foi preso em Minas Gerais e transferido para Cuiabá no dia 17 de janeiro.

O delegado Nilson Farias, que está à frente das investigações, disse que espera que a Justiça converta a prisão do coronel aposentado de temporária para preventiva.
“Até o presente momento, ele não confessa o crime. Porém, trouxe elementos. Ficou em silencio no início, mas acabou falando e utilizando seus argumentos de defesa. O que temos de prova é que realmente ele financiou a morte e os dois executaram a vítima”, disse o delegado.
Etevaldo, que é a quarta pessoa presa por envolvimento na morte de Zampieri, teria pagado R$ 20 mil e pagaria mais R$ 20 mil depois do crime. Parte do dinheiro teria sido entregue a Antônio Gomes da Silva, que efetuou os 11 disparos que mataram o advogado na frente do seu escritório, no bairro Bosque da Saúde.
Um outro envolvido é Hedilerson Barbosa, dono da pistola 9mm usada no assassinato. Esses dois homens confirmaram à polícia que o ex-coronel pagou pelo crime. Fotos abaixo mostram acusados pelo crime.
Envolvidos na morte de advogado l3n4s
O atirador é Antônio Gomes da Silva, que foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
A segundo a polícia, o suspeito de ter atirado no advogado, foi até o escritório um dia antes de cometer o crime. A ideia seria observar a movimentação pelo local, o horário de saída do advogado, e outros detalhes pra nada dar errado no dia do assassinato. (Veja o vídeo que mostra atirador estudando rotina).
Os três presos pelo assassinato do advogado Roberto Zampieri foram transferidos para Cuiabá em dezembro do ano ado. Dois homens e uma mulher tiveram as prisões cumpridas em Minas Gerais e chegaram à capital de Mato Grosso em aeronaves do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas da Segurança Pública).
Todos os presos aram por audiência de custódia na Justiça de Minas Gerais e tiveram as transferências para Mato Grosso, autorizadas.
Morte encomendada por R$ 40 mil 1l591k
Roberto Zampieri foi morto com 11 tiros, na noite do dia 5 de dezembro do ano ado, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima foi morta em frente ao escritório onde trabalhava. O suspeito do crime fugiu.
As investigações policiais apuraram o executor foi contratado pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime.
O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.