Grupo usava dados de operadoras para aplicar golpe da portabilidade em MT 125o66

De acordo com as investigações, o grupo usava os internos das operadoras de telefonia, além de adquirir e descartar chips com frequência, para transferir linhas de forma irregular. 423h6i

Um grupo suspeito de praticar fraudes envolvendo a portabilidade de números de celular, é alvo nesta terça-feira (3) da Operação Porta 67, realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso.

A ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana.

Grupo usava dados de operadoras para aplicar golpe da portabilidade em MT. (Foto: PJC-MT)
Grupo usava dados de operadoras para aplicar golpe da portabilidade em MT. (Foto: PJC-MT)

De acordo com as investigações, o grupo usava os internos das operadoras de telefonia, além de adquirir e descartar chips com frequência, para transferir linhas de forma irregular.

Os suspeitos também utilizavam s legítimos de funcionários de lojas autorizadas para burlar os sistemas de segurança das empresas e assumir o controle das linhas de terceiros.

O caso começou a ser investigado em maio de 2023, após uma autoridade pública de Mato Grosso do Sul ter sua linha telefônica transferida sem autorização. A vítima perdeu o o ao número e teve seus dados pessoais utilizados de forma fraudulenta.

Como a fraude foi executada a partir de Várzea Grande, o inquérito foi encaminhado à Polícia Civil de Mato Grosso, responsável pela apuração.

Durante a apuração, a polícia identificou que a solicitação de portabilidade foi feita por meio de ligação ao canal interno da operadora. A chamada partiu de um número vinculado a uma ex-funcionária da empresa, que usou indevidamente as credenciais de uma vendedora de loja autorizada em um shopping de Várzea Grande.

O chip usado na fraude havia sido ativado por outra integrante do grupo, responsável por comprar grandes quantidades de chips pré-pagos junto com um comparsa. Esses chips eram cancelados e reaproveitados em novos golpes.

Segundo o delegado Guilherme Fachinelli, que coordena a Delegacia de Crimes Digitais, o grupo atuava de forma estruturada e organizada, com divisão de tarefas e uso de sistemas internos das operadoras.

A investigação apura os crimes de fraude e associação para prática criminosa, cujas penas somadas podem ultraar seis anos de prisão.

Operação Porta 67 1h4h4q

O nome “Porta 67” faz alusão tanto à portabilidade indevida quanto ao código DDD 67, de Mato Grosso do Sul, onde o golpe foi detectado pela primeira vez.

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