Ministério das Mulheres discute falhas no atendimento a Vanessa Ricarte 96a4h
Equipe da Deam, da Guarda Civil Metropolitana, Defensoria Pública, MPMS e demais autoridades mulheres participaram da reunião emergencial neste domingo (16) 181921
A equipe do Ministério das Mulheres convocou uma reunião emergencial na manhã deste domingo (16) com delegadas da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para discutir as falhas no atendimento prestado à jornalista Vanessa Ricarte no dia em que foi morta a facadas pelo ex-noivo, Caio César Nascimento, em Campo Grande.
Além das delegadas plantonistas da Deam, incluindo a delegada titular, Elaine Benicasa, e a delegada, Analu Ferraz, também participaram representantes da Guarda Civil Metropolitana; da Defensoria Pública, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), da secretária-executiva da Mulher, Angélica Fontanari, e da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Iacita Azamor. A reunião, composta exclusivamente por mulheres, durou três horas e meia.
“A gente vai sair dessa reunião com vários encaminhamentos. Esse foi o objetivo da nossa visita aqui em Campo Grande, na Casa da Mulher Brasileira, a partir do caso da Vanessa Ricarte. A ministra nos deslocou até aqui hoje para realizarmos uma reunião emergencial e definirmos algumas medidas sobre o atendimento, o fluxo e o funcionamento dos serviços oferecidos. Queremos garantir que a Casa da Mulher Brasileira continue sendo um espaço seguro para que as mulheres denunciem e consigam levar adiante suas denúncias, saindo daqui com a medida protetiva e o apoio da Patrulha Maria da Penha. O objetivo é que todos os serviços funcionem plenamente.”
Graziele Carra Dias, ouvidora do Ministério das Mulheres
A ouvidora destacou ainda que um documento sobre a reunião será enviado à ministra Cida Gonçalves.
Sobre o atendimento prestado a Vanessa Ricarte, Graziele afirmou que receberam um relatório das investigações, que ainda não foram concluídas.
“No caso do feminicídio, analisamos como foi a entrada dela na Casa, quem a atendeu e quais orientações foram dadas. A partir desse caso, estamos realizando estudos específicos para implementar melhorias no serviço”, afirmou a ouvidora.
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