Duplicação da BR-163 deve chegar ao anel rodoviário de Campo Grande 1o3ri
Em novembro, TCU deu parecer favorável à otimização do contrato de concessão da BR-163/MS x1u2i
Mesmo com estudos técnicos indicando a necessidade de se construir um novo anel rodoviário da BR-163, em Campo Grande, a proposta que foi colocada na repactuação da concessão da rodovia traz que o atual contorno vai permanecer. Porém, estudo da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) prevê que os 24,3 quilômetros do anel rodoviário serão duplicados.

Além da duplicação, estão previstas outras obras de melhorias como travessias, vias marginais, interseções, retornos, rotatórias alongadas e arelas para pedestres. Mesmo assim, a proposta não agrada autoridades municipais, que defendem a retirada da BR-163 de dentro do perímetro urbano.
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A Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal de Campo Grande quer que o anel rodoviário se torne uma avenida.
“O fluxo de veículos nessa região é muito grande. São vários bairros populosos, inclusive alguns condomínios de luxo dessa região, que as pessoas utilizam dessa via para o seu deslocamento. Então é fundamental que nós tenhamos esse novo traçado, longe do atual traçado, e que esse anel viário se transforme em uma avenida perimetral, que vai fazer o fluxo entre esses bairros.”
Vereador Coronel Villasanti (União Brasil), presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal de Campo Grande
A Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) defende que o ideal seria a construção do novo anel rodoviário, a três quilômetros do perímetro urbano, desviando o tráfego de veículos pesados.
“Pela proposta que veio para nós, não atende a cidade de Campo Grande. Por que que não atende? Porque apenas a duplicação da BR dentro do perímetro urbano não vai resolver para os munícipes de Campo Grande. Vai resolver o tráfego rodoviário, que aí vai facilitar muito com essa duplicação, mas para a transposição do lado leste para oeste e oeste para o leste, não vai resolver.”
Vera Bacchi, diretora adjunta da Planurb
Nos próximos debates, a Planurb deve apresentar outro estudo, que identificou pelo menos 14 pontos críticos ao longo do atual contorno rodoviário que precisam de intervenções ou readequações.
No entroncamento da BR-163 com a MS-040, por exemplo, a Planurb defende a construção de um viaduto, enquanto o estudo da ANTT prevê apenas a implantação de uma rotatória alongada em nível.

“Na próxima audiência pública nós vamos apresentar novamente nosso estudo. A grande preocupação é a segurança. É o local da 163 que mais tem acidentes.”
Vera Bacchi, diretora adjunta da Planurb
Dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal) apontam que, de 2023 até outubro deste ano, 18% das mortes da BR-163 em Mato Grosso do Sul foram registradas somente no anel rodoviário de Campo Grande.
Em novembro, o TCU (Tribunal de Contas da União) deu parecer favorável à otimização do contrato de concessão da BR-163/MS. Com isso, consulta pública deve ser aberta em breve pela ANTT para posterior publicação do edital, leilão do projeto e do termo aditivo.
Comentários (5) 2f4fe
Isso tudo é uma vergonha, duplicação era pra ser entregue em 2017, até agora só conversa e enrolação…mais uma voz estarmos perdendo para Mato Grosso, lá a coisa andou na marra, e tomaram a concessão mesmo com grande parte duplicada.
Concordo com o José. Os políticos de MS não tem força. MT fez muito mais. Goiás muito mais e MS a os de tartaruga.
Culpa dos políticos do MS , nunca fizeram nada, aliás são mediocres já era para estar duplicada a muito tempo.
Onde ar o novo anel,a especulação imobiliária vai junto. Mais loteamentos,mais cruzamento perigoso,mais morte! Então melhor duplicar logo essa daí, e ponto final!
VERGONHA!… capital com quase 1 milhão de habitantes e progresso pujante, ainda não ter mergulhões, viadutos, arelas e duplicações nas principais vias e rodoaneis!
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